Teste do coraçãozinho e a importância de se utilizar oximetria Nellcor

Estima-se que nasçam cerca de 30 mil crianças com cardiopatia congênita, uma média de 1 caso a cada cem nascidos vivos.

A cardiopatia congênita é uma anomalia ocasionada por defeito na anatomia do coração ou dos grandes vasos associados, que acarretam em insuficiência circulatória e respiratória.

O teste de coraçãozinho deve ser realizado antes da alta hospitalar, entre 24 e 48 horas após o nascimento.

Teste do coraçãozinho no Brasil

A Associação de Assistência às Crianças Cardiopatas (AACC) lançou em setembro de 2011 uma campanha nacional pela realização do Teste do Coraçãozinho antes da alta da maternidade. Esse foi o começo desse movimento aqui no Brasil. É um exame simples, indolor, rápido, que deve fazer parte da triagem de rotina de todos os recém-natos. O teste é feito para ajudar no diagnóstico precoce de cardiopatia congênita crítica. 

Em 2012, os Departamentos Científicos de Cardiologia e Neonatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) redigiram um consenso técnico para a realização da oximetria de pulso, também conhecida como Teste do Coraçãozinho.

O Dr. Jorge Afiune, presidente do Departamento de Cardiologia da SBP, na ocasião em que o documento foi redigido, declarou que: “Várias doenças podem passar despercebidas no exame da maternidade, só serão detectadas se ocorrer uma busca maior. Muitas vezes a criança nasce aparentemente com normalidade, mas no final da primeira semana ou do primeiro mês de vida, desenvolve um quadro de choque e/ou de hipóxia (falta de oxigênio) e não há tempo hábil para o atendimento. Auscultar o bebê pode não ser o bastante. Sabemos que de 30 a 40 % dos que têm problemas cardíacos graves recebem alta das maternidades sem o diagnóstico. Temos que descobri-los no berçário e o primeiro passo é, sem dúvida, a oximetria”.

10 em cada mil nascidos têm problemas cardíacos congênitos, sendo 2 desses casos graves que precisam ser descobertos o mais rapidamente possível.

Como é feito o teste do coraçãozinho?

O Teste do Coraçãozinho é realizado com um aparelho, o oxímetro, na mão e no pé do bebê. A monitorização da oximetria de pulso utiliza uma fonte de luz e sensor para medir o oxigênio no sangue. Um sensor macio é enrolado à volta da mão direita e posteriormente à volta do pé do bebê. A luz que passa através da pele mede a quantidade de oxigênio no sangue. O teste é rápido, leva entre 3 a 5 minutos para ser realizado. 

O nível de saturação de oxigênio abaixo de 95%, ou com uma diferença maior que 2% entre os membros superiores e inferiores, podem indicar a presença de uma malformação cardíaca. Caso isso ocorra, o teste deve ser repetido. Mantendo o resultado baixo, o cardiologista pediátrico deve avaliar a criança e um ecocardiograma deve ser feito.

Importância de utilizar Nellcor™ 

A Oximetria de pulso Nellcor™ é pioneira no desenvolvimento da tecnologia de leitura de saturação de oxigênio. São mais de 30 anos de experiência clínica no mercado. Embora outras tecnologias tenham sido desenvolvidas nas últimas décadas, nenhuma consegue replicar o algoritmo próprio da Nellcor™. Tecnologia única, dados confiáveis, leitura acurada mesmo com baixa perfusão ou movimento do recém-nascido. A tecnologia Oximax garante uma leitura muito mais rápida, precisa, com valores acurados, calibração individual e processamento de sinal digital.

Um estudo realizado em 2018 comprovou que os monitores Nellcor™ possuem 95% mais especificidade na detecção de hipóxia durante o movimento.

Obrigatoriedade do Teste do Coraçãozinho

O teste, que já era realizado em algumas maternidades públicas do Brasil, passou a ser realizado de forma obrigatória como parte da triagem neonatal do Sistema Único de Saúde (SUS). A determinação do Ministério da Saúde para realizar o exame que serve para detectar e prevenir problemas cardíacos nos recém-nascidos em toda rede pública foi publicada no Diário Oficial da União em 11 de junho de 2014.

Desde então, o dia 12 de junho foi designado como o Dia da Conscientização da Cardiopatia Congênita.

A obrigatoriedade do teste só confirma a importância da realização dele.

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