INVOS (NIRS), uma solução para a prevenção de dessaturação cerebral em cirurgias cardíacas

Cirurgia cardíaca: risco de dessaturação cerebral

As doenças cardiológicas são as que mais atingem pessoas no mundo todo. Embora os índices de óbito e complicações permanentes tenham crescido vertiginosamente nos últimos anos, os riscos e complicações cirúrgicas são ainda mais temidos do que a própria doença em si. A dessaturação cerebral é uma delas. É mais comum do que imaginamos, custoso e debilitante.

Dessaturação cerebral: o que é?

É a falta de oxigênio no cérebro, que pode levar à morte de neurônios e danos cerebrais irreversíveis. Quanto mais tempo o cérebro fica sem receber oxigênio, mais graves são as consequências.

Acontece quando o sangue tem a quantidade de oxigênio suficiente, mas que é incapaz de chegar aos tecidos do corpo, devido a uma obstrução – como no infarto – ou quando a circulação na corrente sanguínea é fraca – como decorrente de insuficiência cardíaca.

Dessaturação cerebral e cirurgia cardíaca

Segundo uma pesquisa publicada em 2011, 37% das cirurgias cardíacas em geral incidem em​ dessaturação cerebral. Nas operações de alto risco, esta taxa varia entre 69% e 75%. O impacto clínico e financeiro a curto, médio e longo prazo são enormes.

Durante cirurgias cardíacas, há situações onde se necessita parar a circulação normal, seja para a periferia – mantendo apenas a circulação cerebral – ou uma parada total da circulação. O cérebro é o órgão que mais sofre com essa parada, com um consumo médio aproximado de 20% de todo o oxigênio corporal, e de 25% do aporte de glicose.

Ainda que não haja uma parada circulatória, partículas de ar ou debris podem chegar à circulação cerebral e causar prejuízos neurológicos impossíveis de prever.

Quando não há oxigênio para os tecidos, o corpo pode entrar em isquemia, e se continuada, os danos ao tecido cerebral começam a se manifestar.

As variações hemodinâmicas no intraoperatório de cirurgias cardíacas, principalmente as que necessitam de circulação extracorpórea (CEC), podem impactar diretamente na oxigenação cerebral. A falta e/ou diminuição durante este tipo de cirurgia pode ocasionar:

  • Maior incidência de injúria neurológica;
  • Aumento no tempo de ventilação mecânica;
  • Aumento de morbidade (incidência de AVC, falência renal com necessidade de diálise, infecção de esterno e reoperação);
  • Maior incidência de mortalidade;
  • Aumento do tempo de permanência hospitalar.

NIIRS INVOS™ - Medtronic - ImagemComo prevenir a dessaturação cerebral na cirurgia cardíaca?

A monitoração da oxigenação cerebral no intraoperatório é uma ferramenta não invasiva utilizada que merece maior destaque. O INVOS/ NIRS (Near Infrared Spectroscopy​​) avalia em tempo real a perfusão cerebral para detecção precoce e correção das dessaturações cerebrais e é indicada para todos os tipos de pacientes, desde neonatais até idosos.

A adoção do NIRS para monitoração da oxigenação cerebral foi recomendada como padrão nas diretrizes publicadas em 2019 pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular​ (SBCCV) e a Sociedade Brasileira de Circulação Extracorpórea(SBCEC), em cirurgias cardíacas com circulação extracorpórea (CEC).

Eficácia, segurança e redução de riscos. Todas as soluções para o seu problema, você encontra na Brakko.